“O coração tem razões que a própria razão desconhece”
Lembro-me daquele momento como estivesse acontecendo nesse exato instante, a chuva estava trazendo um vento forte que para mim representava a sensação de abandono, a mesma dominava minha mente e deixava as paredes do meu quarto manchadas de dor e solidão, havia mil lagrimas caindo em meu rosto, ao ver aquele porta retrato antigo em cima da minha cômoda, meu coração parecia se quebrar, pois eu sabia que nunca mais olharia para aqueles olhos da cor do mar.
A luz do poste da rua estava entrando pela fresta quebrada de janela, o cansaço estava tomando conta de mim, foi quando minhas pálpebras começaram a se fechar lentamente até que fecharam por completo.
No dia seguinte, quando acordei, não conseguia acreditar que aquilo realmente tivesse acontecido. Pelo menos não comigo. Na minha cabeça, aquela seria uma manhã normal, era tão difícil aceitar a perda da pessoa que mais amava, aconteceu tudo tão de repente, não consegui nem me despedir.
Todos esses pensamentos estavam me deixando louca, era como se as páginas em branco estivessem escrevendo os vasos vazios e que naquele momento estavam atuando como personagem principal naquela historia em que meu choro não era escutado nem compreendido por alguém.
Levantei-me, do chão, com o pouco de forças que tinham restado, fui caminhando até o banheiro, lavei meu rosto com água gelada para tentar ficar um pouco lúcida, acordar. Naquele instante, vi uma lâmina em cima do vaso sanitário, sem pensar duas vezes, peguei-a, pensando na voz do meu amado fui me cortando lentamente, o mais estranho é que sentia prazer em ver o sangue pintando no chão, era como se minha dor interna fosse tão grande que naquele momento aquilo me aliviava. Depois de “afundar” meus pulsos em nostalgia, fechei meus olhos e me senti com Pedro, desse jeito para todo o sempre...
Lembro-me daquele momento como estivesse acontecendo nesse exato instante, a chuva estava trazendo um vento forte que para mim representava a sensação de abandono, a mesma dominava minha mente e deixava as paredes do meu quarto manchadas de dor e solidão, havia mil lagrimas caindo em meu rosto, ao ver aquele porta retrato antigo em cima da minha cômoda, meu coração parecia se quebrar, pois eu sabia que nunca mais olharia para aqueles olhos da cor do mar.
A luz do poste da rua estava entrando pela fresta quebrada de janela, o cansaço estava tomando conta de mim, foi quando minhas pálpebras começaram a se fechar lentamente até que fecharam por completo.
No dia seguinte, quando acordei, não conseguia acreditar que aquilo realmente tivesse acontecido. Pelo menos não comigo. Na minha cabeça, aquela seria uma manhã normal, era tão difícil aceitar a perda da pessoa que mais amava, aconteceu tudo tão de repente, não consegui nem me despedir.
Todos esses pensamentos estavam me deixando louca, era como se as páginas em branco estivessem escrevendo os vasos vazios e que naquele momento estavam atuando como personagem principal naquela historia em que meu choro não era escutado nem compreendido por alguém.
Levantei-me, do chão, com o pouco de forças que tinham restado, fui caminhando até o banheiro, lavei meu rosto com água gelada para tentar ficar um pouco lúcida, acordar. Naquele instante, vi uma lâmina em cima do vaso sanitário, sem pensar duas vezes, peguei-a, pensando na voz do meu amado fui me cortando lentamente, o mais estranho é que sentia prazer em ver o sangue pintando no chão, era como se minha dor interna fosse tão grande que naquele momento aquilo me aliviava. Depois de “afundar” meus pulsos em nostalgia, fechei meus olhos e me senti com Pedro, desse jeito para todo o sempre...
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